O RESGATE DA NATUREZA INFANTIL- UMA NOVA MANEIRA DE EDUCAR
A palmada, introduzida no Brasil pelos padres jesuítas, permeou a educação de muitas gerações de brasileiros.Não era um costume dos nossos indígenas, pois eles respeitavam as crianças, compreendendo as necessidades infantis.
Ao usar de violência, pulamos etapas do desenvolvimento infantil, ignorando as respectivas necessidades pueris e impedindo o aprendizado de acontecer naturalmente. O castigo, quando pais infligem maus-tratos, sob qualquer forma, é sempre um abuso do poder do mais forte contra o mais fraco.
É um conceito da humanidade pecadora, que tem que aprender pela dor. Por que não aprender pelo amor? Nenhum pai quer uma relação de medo com os filhos e sim de respeito.As crianças são sábias, intuitivas e têm o dom de perdoar.
Mas agressões podem deixar marcas profundas, pois não importam as razões que usamos para explicar a surra, é a ação de bater que nos define. Agressão revela insegurança e falta de autoridade. Não bater não significa não educar. Precisamos dissociar o limite dos castigos físicos. Educar é conduzir a criança amorosamente através do diálogo, do carinho e do reforço positivo. Os índios já compreendem há séculos que, não só os pais, como toda a tribo é responsável pela educação das crianças. Ou seja, toda sociedade é responsável.Já foi normal bater em escravos, bater em mulher, por que ainda é normal bater em criança? É hora de evoluir, resgatando a sabedoria do contato físico e da natureza. A base de uma educação bem sucedida é uma criança que se sente muito amada.