A voz que mora dentro da nossa cabeça, dando significado a tudo que enxergamos e vivenciamos, e costuma atender pelo nome de consciência; essa voz sou eu e é você.
Dez entre dez psicólogos da atualidade são categóricos em afirmar, que o que influencia a formação do nosso eu é 50% DNA e 50% educação.
Um bebê não é uma folha em branco, ele já nasce com traços de personalidade e cabe à mãe estimular este cérebro em formação.
A principal etapa da constituição de nossa subjetividade é até os 3 anos. Nestes anos, carinho, afeto, atenção e contato são essenciais e por isso é inegável a responsabilidade das mães, que continuam insubstituíveis.
Alguns cientistas dizem que até os 18 anos ajustamos nossa personalidade, outros que este prazo é maior, vai até por volta dos 30 anos. Mas o importante é sabermos que teremos sempre traços preponderantes, qualidades e características inconvenientes que precisam ser suavizadas. Não deixamos por educação, ou meio social, deixar de ser quem somos, mas estes nos fornecem os instrumentos que vamos utilizando para nos aperfeiçoar, aprender a conviver com os outros e conosco mesmo.
O mundo sabe o que esperar de nós e está estabilidade é importante. Fugir de quem somos seria arriscar nossa sanidade, violentar-nos.
Outro fator que merece destaque é a companhia que as crianças andam, aquele velho ditado, “diga-me com quem andas...”Isso se deve a nossa herança biológica. Durante anos dependemos de nossa capacidade de viver em grupo e por isso o grupo é muito influente para nós. Mas há um porém, nós nos consideramos parte do grupo com o qual nos identificamos; e por isso a marca indelével trazida do ambiente vem das amizades..
Esse grupo pode não ser a família, embora o ideal é que o seja, falando é claro, de famílias equilibradas.
Tomamos nossas decisões e fazemos nossas escolhas em razão do que sentimos ou acreditamos e não necessariamente em função do que sabemos. Por isso um “amigo” que nos faz sentir importantes e acolhidos, pode influenciar nossas decisões mais do que a quantidade de informações e avisos que ouvimos em casa.
Este fato só reforça o quanto é importante para os nossos filhos serem amados aceitos e acolhidos e enfatiza ainda mais a incoerência da agressão física e psicológica, da ameaça e do discurso imperativo.
Nós temos um enorme potencial, nosso impulso em direção a superação e realização se dá pela conexão com nosso meio onde vamos equilibrando as características de nossa personalidade com doses de amor e diálogo.
Referência: Superinteressante outubro/ 2009 O segredo de ser você
2 comentários:
Olá, vim retribuir sua visita. Vc escreve muito bem. Adorei seu blog. Muito conteúdo interessante. bjs
Ótima matéria. Personalidade, caráter, ética, são temas recorrentes, que me incomodam no sentido de construir algo melhor. Visto que, salvo execeções, o desacerto dos educadores (pais e professores)prejudicam a formação do indivíduo inteiro, consciente. Falta autoconhecimento. Precisamos nos conhecer melhor.
Postar um comentário