sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

DIVÃ - Martha Medeiros

Um homem se conhece pelo beijo, mas uma mulher não se conhece nunca.... este é um dos muitos trechos do excelente livro  Divã, de Martha Medeiros. A obra narra os conflitos de Mercedes, professora, casada, mãe de 3 meninos, uma mulher que cresceu sem a presença materna e vive cercada por homens que a amam, cada um do seu jeito, mas não a compreendem. Afinal, quem compreende uma mulher?
Mercedes busca nas artes plásticas e nas sessões  com seu analista uma maneira de se encontrar, pois ela mesma sabe hospedar em si uma natureza contestadora. O término de um romance extra conjugal acaba por ,curiosamente, detonar o fim de seu casamento.O livro é composto pelos diálogos de Mercedes com seu analista Lopes, num ritmo dedelicioso, emocionante e ao mesmo tempo divertido.

"As vezes me sinto uma mulher mascarada, como se desempanhasse um papel em sociedade só para se sentir integrada, fazendo parte do mundo".

"Não era amor, era uma sorte.Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor."

"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos. Um filme  mais ou menos, um livro mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte das ua biografia."


RECOMENDADÍSSIMO! Estou ansiosa para ver o filme, Lilia Cabral, dizem, está perfeita no papel de Mercedes. Porém, como sempre acontece com livros que viram filme, vou preferir a obra literária que é mais intensa e rica em detalhes.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Aquele Abraço!

ABRAÇAR É:
Saudável.
Ajuda o sistema imunológico, cura a depressão, reduz o stress e induz o sono.
É revigorante, rejuvenescedor e não tem efeitos secundários desagradáveis.
É natural.É orgânico, naturalmente doce, sem ingredientes artificiais.
Não é poluidor, é amigo do ambiente e 100% motivador.
É o presente ideal. Óptimo para qualquer ocasião, divertido de dar e receber, mostra atenção, vem em invólucro próprio e é totalmente devolvível.
É praticamente perfeito. Não tem pilhas que se gastem, é à prova de inflação, não engorda, não tem pagamentos mensais, é à prova de roubo e não está sujeito a impostos.
Abraçar é um recurso utilizado com poderes mágicos. Quando abrimos os nossos braços e os nossos corações, incentivamos os outros a fazerem o mesmo.
Pensa nas pessoas da tua vida. Há algumas palavras que queiras dizer? Há algum abraço que queiras dar? Estás à espera, na esperança de que alguém peça primeiro? Por favor, não esperes! Toma tu a iniciativa!
"O amor cura as pessoas - tanto as que o dão como as que o recebem."

(Karl Menninger)

Pense 20 vezes antes de bater no seu filho

1. Bater em alguém mais fraco é em si um ato de covardia.
2. A palmada tende a ir perdendo seu efeito a longo prazo e a criança aos poucos teme menos a agressão física. A tendência dos pais é, então, bater mais e mais, buscando os efeitos que haviam conseguido anteriormente.
3. A palmada não resolve os conflitos comuns às relações pais e filhos: muitas das crianças que apanham, mesmo sentindo-se magoadas e amedrontadas, enfrentam os pais dizendo que a "palmada não doeu", e o que era apenas um tapinha leve no bumbum, acaba virando uma tremenda surra.
4. A palmada, aos poucos, pode afastar severamente pais e filhos, pois a agressão física, ao invés de fazer a criança pensar no que fez, desperta-lhe raiva contra aquele que a agrediu.
5. Os danos emocionais impostos pela agressão física são geralmente mais duradouros e prejudiciais que a dor física.
6. Bater pode ser uma experiência traumática para a criança não apenas pela dor física que impõe, mas principalmente porque coloca em risco a credibilidade depositada por ela nos pais, que é a base para sentir-se amparada e segura.
7. A criança não pode se sentir segura se sua segurança depende de uma pessoa que se descontrola e para com a qual tem ressentimentos.
8. A criança que apanha tende a se ver como alguém que não tem valor.
9. Aos poucos a criança aprende a enganar e descobre várias maneiras de esconder suas atitudes com medo da punição.
10. A criança pode aprender a mostrar remorso para diminuir sua punição, sem no entanto senti-lo realmente.
11. Para a criança a palmada anula a sua conduta: é como se ela tivesse pago por seu erro, e por isso pensa que pode vir a cometê-lo de novo.
12. A palmada não ensina à criança o que ela pode fazer, mas apenas o que não pode fazer, sem que saiba ao menos o motivo. A criança só acredita ter agido realmente errado quando alguém lhe explica o porquê e quando percebe que sua atitude afeta ou abala o outro.
 13. O medo da palmada pode impedir a criança de agir errado, mas não faz com que ela tenha vontade de agir certo.
14. A palmada tem um caráter apenas punitivo, e não educativo; ela pode parecer o caminho mais fácil a ser seguido, porque aparentemente tem o efeito desejado pelos pais. É comum a criança inibir o comportamento indesejado por medo, e não pela convicção de que agiu de maneira inadequada.
15. Muitas das crianças que apanham aprendem a adquirir aquilo que querem através da agressão física e, não raras vezes, apresentam na escola condutas agressivas para com os coleguinhas.
16. Uma palmada, para um adulto, pode parecer inofensiva. Porém é importante saber que cada criança atribui um significado diferente ao fato de "levar umas palmadas", podendo tornar-se uma experiência marcante em sua vida futura. Além disso, independente da intensidade do bater, o ato continua sendo o mesmo: um ato de violência contra um ser desprotegido.
17. Bater é uma forma de perpetuação da "cultura da violência" tão presente nas relações entre as pessoas nos dias atuais, pois ensina às crianças que os conflitos se resolvem por meio de agressão física.
18. Bater nos filhos muitas vezes acaba por gerar nos pais fortes sentimentos de culpa, o que os leva a procurar compensar sua atitude posteriormente "afrouxando" aquilo que procuravam corrigir.
19. Bater é um atestado de fracasso que os pais passam a si próprios (Zagury, 1985) porque demonstram para a criança que perderam o controle da situação.
20. O sentido da justiça está em fazer aos outros aquilo que gostaríamos que nos fizessem. Quando nós adultos agimos de maneira inadequada, não esperamos punição. Esperamos sim que as pessoas nos compreendam e nos ajudem a agir de maneira certa.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

10 coisas que seu filho jamais esquecerá


1. Venha até a minha cama na hora de dormir, me cubra, me cante uma música ou me conte uma história;
2. Me dê muitos beijos e abraços e reserve algum tempo para conversar só comigo;
3. Tente reservar algum tempo só para mim. É importante que os pais tenham um tempinho a sós com cada um de seus filhos de vez em quando, nem que sejam apenas 10 ou 15 minutos;
4. Me ofereça alimentos nutritivos e gostosos, para que eu cresça forte mas não me faça comer demais;
5. Durante as refeições, converse sobre programas gostosos e diferentes para o fim de semana seguinte;
6. À noite converse comigo sobre qualquer coisa: amor, escola, família, etc;
7. Me deixe brincar muito ao ar livre!
8. Se aconchegue no sofá comigo para assistirmos a um bom filme;
9. Pode me dizer NÃO quando necessário. Filhos se sentem cuidados quando são disciplinados;
10. Me deixe bilhetinhos carinhosos na mochila ou lancheira de vez em quando.