quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Textos para trabalhar com o quarto ano

Texto 1

A MOCHILA DE MARIELA

A mochila de Mariela
É uma mochila amarela.
Que é que ela guarda nela?

Guarda álbum de figurinhas
guarda um colar de conchinhas
um chaveiro, uma fivela.
dois cadernos, três canetas,
tinta verde, tinta preta
e um estojo de aquarela.

Ainda tem mais, Mariela,
Nessa mochila amarela?

Tem boneca de flanela,
um diário
e um bilhete da Isabela.
Um chocolate em tablete,
dois chicletes
e um pão com mortadela.

Um dia, me dá carona.
Mariela,
nesta mochila amarela?

Peça para todos fazerem leitura silenciosa, leia uma vez e peça pra alguma criança ler.
Depois sem olhar o texto faça perguntas: o nome da menina, a cor da mochila, o que ela trazia de comer, de brincar de escola, etc

Explore a leitura em duplas, um pergunta e o outro responde.

Explore as rimas, note que Mariela rima com muitas palavras.

Texto 2

Leia atentamente a fábula de Monteiro Lobato, enquanto lê, procure abaixo as palavras que completam os espaços e escreva-as nos lugares certos:

corra – também – visitar – entra – olhar – único – capivara – rastro - árvore – pudesse – salvou – fome

A ONÇA DOENTE



A onça caiu da ___________________ e por muitos dias esteve de
cama, seriamente doente. E como não _________________________caçar
sofria _________________ das negras. Em tal apuro, imaginou um plano.
Comadre arara – disse ela - ______________________ o mundo e diga à
bicharada que venha visitar-me.

A arara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a
________________________ a onça. Veio o porco-do mato, veio a cotia,
veio a __________________________, veio a anta, veio o coelho.Veio
_____________________ o jabuti.

Mas o esperto jabuti, antes de penetrar na toca, lembrou-se de
___________________ para o chão.Viu só rastros entrantes, mas não viu
nenhum ___________________sainte e desconfiou: __Hum, parece que
nesta casa quem _____________não sai. O melhor em vez de visitar a
nossa querida onça doente, é ir rezar por ela. E foi o __________________
que se _______________________.


Quantos parágrafos tem a história? Copie no seu caderno o parágrafo que você mais gostou.







segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

QUESTÃO DE EQUILÍBRIO

Eu acompanhava um amigo à banca de jornal. Meu amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas, como retorno, recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, meu amigo sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.

Quando nós descíamos pela rua, perguntei:

- Ele sempre lhe trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sempre sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir.

Nós somos nossos "próprios donos". Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam e sim nós que transformamos os ambientes.

"Para saber quantos amigos você tem, dê uma festa, para saber a qualidade deles, fique doente!"


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Receita de alfabetização

Ingredientes:1 criança de 6 anos,1 uniforme escolar, 1 sala de aula decorada,1 cartilha

Preparo:

Pegue 1 criança de 6 anos, limpe bem, lave e enxágüe com cuidado. Enfie a criança dentro do uniforme e coloque-a sentadinha na sala de aula (decorada com motivos infantis). Nas oito primeiras semanas, sirva como alimentação exercícios de prontidão. Na nona semana, ponha a cartilha nas mãos da criança.

Atenção; tome cuidado para que ela não se contamine com o contato de livros, jornais, revistas e outros materiais impressos.
Abra bem a boca da criança e faça com que ela engula as vogais. Depois de digeridas as vogais, mande-a mastigar uma a uma as palavras da cartilha. Cada palavra deve ser mastigada no mínimo sessenta vezes. Se houver dificuldade para engolir, separe as palavras em pedacinhos.

Mantenha a criança em banho-maria durante quatro meses, fazendo exercícios de cópia. Em seguida, faça com que a criança engula algumas frases inteiras. Mexa com cuidado para não embolar.

Ao fim do oitavo mês, espete a criança com um palito, ou melhor, aplique uma prova de leitura e verifique se ela devolve pelo menos 70% das palavras e frases engolidas.

Se isso acontecer  considere a criança alfabetizada. Enrole-a num bonito papel de presente e despache-a para a série seguinte.

Se isso não acontecer  se a criança não devolver o que lhe foi dado para engolir, recomece a receita desde o início, isto é, volte aos exercícios de prontidão. Repita a receita quantas vezes for necessário. Se não der resultado, ao fim de três anos enrole a criança em um papel pardo e coloque um rótulo: aluno repetente.


Alfabetização sem Receita


Pegue uma criança de seis anos mais ou menos, no estado em que estiver, suja ou limpa, e coloque-a numa sala de aula onde existam muitas coisas escritas para olhar, manusear e examinar.

Sirva jornais velhos, revistas, embalagens, anúncios publicitários, latas de óleo vazias, caixas de sabão, sacolas de supermercado, enfim, tudo o que estiver entulhando os armários de sua casa ou escola e que tenha coisas escritas.
Convide a criança para brincar e ler, adivinhando o que está escrito. Você vai descobrir que ela sabe muita coisa!

Converse com a criança, troque idéias sobre quem são vocês e as coisas que gostam ou não. Depois escreva no quadro algumas coisas que forem ditas e leia para ela.

Peça à criança que olhe as coisas escritas que existem por aí, nas ruas, nas lojas, na televisão. Escreva algumas dessas coisas no quadro.
Deixe a criança cortar letras, palavras e frases dos jornais velhos. Não esqueça de pedir para que ela limpe a sala depois, explicando que assim a escola fica limpa.

Todos os dias leia em voz alta alguma coisa interessante: historinhas, poesia, notícia de jornal, anedota, letra de música, adivinhação, convite, mostre numa nota fiscal algo que você comprou, procure um nome na lista telefônica. Mostre também algumas coisas escritas que talvez a criança não conheça: dicionário, telegrama, carta, livro de receitas.

Desafie a criança a pensar sobre a escrita e pense você também. Quando a criança estiver tentando escrever, deixe-a perguntar ou ajudar o colega. Aceite a escrita da criança. Não se apavore se a criança estiver comendo letras. Até hoje não houve caso de indigestão alfabética.

Invente sua própria cartilha, selecione palavras, frases e textos interessantes e que tenham a ver com a realidade da criança. Use sua capacidade de observação, sua experiência e sua imaginação para ensinar a ler. Leia e estude sempre e muito.
Encontrei esse texto no blog BALA DE GOMAe AMEI!!estava sem  autoria, mas com certeza conseguiu expressar o sentimento e as certezas de muitas professoras!!!!!

Limites aos nossos filhos

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.

O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.

Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos...

Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos. E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha...) que nossos filhos nos faltem com o respeito.

Na medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam a suas ordens e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.

Mas, à medida que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.

Quer dizer; os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para serem os melhores amigos e "dar tudo" a seus filhos. Dizem que os extremos se atraem.
 
Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.

Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os, e rendidos à sua vontade.

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.

Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.

Monica Monasterio (Madrid-Espanha)



sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Viva a diversidade

Poema da criança negra (Escrito por uma criança Angolana)


Quando eu nasci, era Preto;
Quando cresci, era Preto;
Quando pego sol, fico Preto
Quando sinto frio, continuo Preto
Quando estou assustado, também fico Preto.
Quando estou doente, Preto;
E, quando eu morrer, continuarei preto!


E você, cara Branco,
Quando nasce, você é Rosa;
Quando cresce, você é Branco;
Quando você pega sol, fica Vermelho;
Quando sente frio, você fica Roxo;
Quando você se assusta fica Amarelo;
Quando está doente, fica Verde;
Quando você morrer, você ficará Cinzento.

E você vem me chamar de Homem de Cor??!!



Achei ótimo para trabalhar a diversidade, retirei do blog sa SIl, Amar e educar.






 


Reeducação alimentar

OI amigas, indico a todas um site que achei muito interessante (gratuito) sobre reducação alimentar .Não o li  na íntegra, mas  pretendo ler pois pra quem se preocupa de fato com saúde, informação é tudo e as vezes encontramos muita coisa, informações contraditórias, promessas milagrosas, pessoas querendo se aproveitar e não sabemos por qual caminho seguir.
Na correria do dia a dia, é díficil seguir métodos complicados e tomar as decisões corretas, é importante ter um referencial a seguir de forma segura e simples.

http://emagrecerdevez.com/desafio


Desejo força de vontade e sabedoria pra todos.
Assim que der, venho compartilhar minha impressões sobre o site.






Sem medo e sem cobrança

Estou excluindo meu outro blog, porque não tenho tempo de cuidar dos dois, e este é mais antigo , deixo aqui esta postagem que gosto muito e que estava no outro.

Se o medo e a cobrança, tiram minha esperança, tento me lembrar, de tudo que vivi, e o que tem por dentro, ninguém pode roubar.



Descanso agora, pois os dias ruins, todo mundo tem, já jurei pra mim, não desanimar. E não ter mais pressa, pois sei que o mundo vai girar, o mundo vai girar, eu espero a minha vez.


O suor e o cansaço fazem parte dos meus passos, o que nunca esqueci é de onde vim, e o que tem por dentro, ninguém pode roubar.


Descanso agora, pois os dias ruins, todo mundo tem, já jurei pra mim, não desanimar. E não ter mais pressa, pois que o mundo vai girar, o mundo vai girar, e eu espero a minha vez.


E eu não tô aqui pra dizer o que é certo e errado, ninguém tá aqui pra viver em vão. Então é bom valer a pena, então é pra valer a pena, ou melhor não.


Os dias ruins, todo mundo tem, já jurei pra mim, não desanimar e não ter mais pressa, pois sei que o mundo vai girar, o mundo vai girar, e eu espero a minha vez.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A Mãe Desnecessária

A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase e ela sempre me soou estranha.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria embaixo da asa,protegida de todos os erros, tristezas e perigos.

Uma batalha interna hercúlea, confesso.
Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todos temos dentro de nós, lembro logo da frase,hoje absolutamente clara.

Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.

Antes que alguma mãe apressada venha me acusar de desamor, preciso explicar o que significa isso. Ser 'desnecessária' é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência dos filhos, como uma droga ao ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes.

Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustações e cometer os próprios erros também.

A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical, A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho,para os dois lados, mãe e filho.

Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não para de se transformar ao longo da vida.

Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.

O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.

Pai e Mãe - solidários - criam filhos para serem livres.

Esse é o maior desafio e a principal missão.

Ao aprendermos a ser 'desnecessários', nos transformamos em porto seguro para quando eles precisarem ou decidirem atracar.



(Autora desconhecida)